A escolha do seu parceiro(a) de vida é um fator preponderante para a sua alta performance profissional. O seu parceiro(a) pode te ancorar ou te impulsionar. A boa notícia é que uma relação baseada no diálogo, no respeito e, principalmente, no amor, pode transformar uma âncora em um impulsor.
“Se for para ganhar isso, eu te pago para você ficar em casa…”
Um relacionamento saudável gera sonhos comuns, mas permite e apoia os sonhos individuais. Ninguém deve “podar” ou menosprezar os sonhos individuais de ninguém. Abrir mão de sonhos pode custar caro, com arrependimento, rancor e raiva no futuro. O argumento financeiro é importante, mas não pode e não deve suprimir sonhos; no máximo, adiá-los. Colocar prazos e permiti-los é fundamental. Apoie as escolhas do parceiro(a), mesmo ciente dos riscos. Existem escolhas que certamente não darão certo, mas servem de aprendizado. Permitir estas escolhas é crescer junto! Ah, e nada de “eu avisei!”… se não deu certo, segue o jogo! Simples assim!
“Lugar de mulher é em casa!”
O homem como único provedor da casa já é coisa do passado. As mulheres estão assumindo, cada vez mais, um papel de destaque no mercado de trabalho. Atualmente, o mercado da medicina já está em processo de transformação. Desde 2009, o número de médicas formadas anualmente é superior ao de médicos. Em poucos anos, teremos mais médicas que médicos no Brasil. A adaptação a esta nova realidade é imprescindível e urgente. A maternidade tem sido uma âncora profissional para inúmeras mulheres desde os tempos mais remotos. Atualmente, iniciativas muito bacanas (como o “Maternidade nas Empresas” – @maternidadenasempresas) vêm ajudando a quebrar estes paradigmas. As virtudes desenvolvidas pelas mulheres ao longo da maternidade são extremamente úteis e necessárias no mercado de trabalho. A maternidade exige uma valorização proporcional à grande transformação do trabalho médico (e dos outros também) que ela proporcionará.
“Mas você não faz nada! Tem babá, empregada… se quiser, pode ir trabalhar que eu fico em casa… Pare de reclamar de barriga cheia!”
A pandemia escancarou a dificuldade dos ditos trabalhos domésticos e, principalmente, da dificuldade de cuidar das crianças e da casa. É um trabalho real sim, mais exaustivo que a grande maioria dos trabalhos ditos tradicionais. O parceiro(a) que se dispõe a ficar em casa merece muito respeito e descanso também. Conciliar a vida pessoal e profissional, sem prejudicar nenhuma das duas, exige parceria e cumplicidade. Coloque disposição e atitude de ajudar seu parceiro(a) com a “mão na massa”… Você tomará um banho de empatia e, principalmente, de compaixão para o dia-a-dia.
“Eu ganho e ele(a) gasta!”
Parceiro(a) gastador pode boicotar o planejamento financeiro do casal, mantendo o ciclo vicioso do “ganhar para pagar as contas”, sem investimentos ou visão de longo prazo. Conversem sobre dinheiro abertamente. Estipulem os gastos individuais com futilidades, por exemplo, dentro do planejamento do casal. Sempre discutam os grandes gastos. A consciência financeira só vem com conhecimento real da situação e dos planos futuros.
Resumindo…
* Alinhe os sonhos comuns;
* Permita e ajude a realizar os sonhos individuais. Não encher o saco já é o começo;
* Converse sobre dinheiro abertamente;
* Nunca menospreze o trabalho doméstico;
* Ajude com as crianças, sempre;
* Permita um tempo de descanso para o seu parceiro(a). Livre de crianças ou de serviços domésticos. No mínimo, semanalmente;
* Lembre-se sempre… “Happy Wife, Happy Life!” – sua vida só será plena se a pessoa que você ama estiver bem também! Ajude e permita-se ser ajudado.
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